Palavras-chave: o que são e como escolher as melhores

Palavra-chave

Uma das expressões mais famosas do marketing digital é “palavra-chave”. Isso porque essas palavras são utilizadas em campanhas de redes de pesquisa, SEO, Youtube e até mesmo dentro de alguns varejos como a Amazon e Mercado Livre.

Afinal, o que são as palavras-chave e como escolher? Confira abaixo essas respostas.

O que são palavras-chave?

As palavras-chave são termos importantes que definem sobre o que um conteúdo se trata, como ele é buscado, encontrado e até mesmo vendido.

Na prática, elas não são apenas palavras isoladas, mas sim termos e até mesmo frases que podem ser buscadas por qualquer pessoa na internet. Pense nas palavras-chave como expressões populares e reutilizáveis por outros.

Exemplo: camisa antiga da seleção brasileira

É um termo que faz sentido, muitas pessoas lembram e buscam por produtos retrô. Agora utilizando um exemplo esdrúxulo, “camisa do Brasil que meu amigo Jorge estava ontem” não é bem uma palavra-chave.

Esse exemplo é meio absurdo, no entanto serve para ilustrar que toda palavra-chave é composta por uma ou mais palavras, mas nem toda junção de palavras é necessariamente uma palavra-chave.

A importância das palavras-chave

Algumas pessoas ainda se assustam com a assertividade do Google, Amazon e Youtube de trazer o conteúdo certo em milissegundos quando realizamos uma pesquisa, mas nem sempre foi assim.

Os buscadores como conhecemos hoje nasceram há pouco mais de 20 anos e isso só é possível por conta da construção em torno das palavras-chave e inúmeras melhorias para entendimento de contexto, relevância e necessidade dos usuários.

Aliás, o Google possui cerca de 60 trilhões de sites indexados e mais de 100 bilhões de buscas por mês, ou seja, são muitas buscas e muitos resultados possíveis e só quem sabe utilizar as palavras-chave da maneira correta leva vantagem.

Como funcionam as palavras-chave no Google atualmente

Entre 1998 e 2008, o Google e muitos outros buscadores utilizavam um campo chamado “meta keywords” (ainda existe). É um campo que permite a inserção de palavras-chave de forma parecida com as hashtags que temos em redes sociais, como o Instagram e Twitter.

No entanto, alguns SEOs utilizaram isso da forma errada e buscaram formas de burlar o algoritmo a fim de conseguir mais visitas. Então, em setembro de 2009, o Google anunciou que não utilizava mais as meta keywords.

Isso levanta uma questão: como o Google compreende quais são as palavras-chave de um texto e as interpreta para apresentar ao pesquisador?

A resposta é bem simples, ele lê o conteúdo, entende o contexto e realiza testes para entender a relevância do seu texto em relação à pesquisa realizada pelo usuário.

É claro que algumas pessoas tentaram “driblar” novamente o algoritmo enchendo os textos palavras-chave, o que chamamos de keyword stuffing, mas isso também deixou de funcionar há quase 20 anos.

Atualmente o segredo para o sucesso é utilizar a palavra-chave como um norteador do conteúdo, mas não tratá-la como obrigatória ou utilizar uma fórmula mágica com número ou porcentagem de repetições. Se não faz sentido estar em algum ponto do texto, retire.

E diferentemente do que muitos pensam, o tamanho do conteúdo nem sempre é importante para conseguir boas posições.

Tipos de palavra-chave

Existem basicamente dois tipos de palavras-chave: as head tails e long tails, elas devem ser utilizadas em momentos diferentes da estratégia e páginas com conteúdos distintos.

  • Head tail: termos mais genéricos mais utilizados no início da jornada de compra. Costumam ter um volume de busca maior, mas são mais difíceis de conquistar, por exemplo “sapatos”.
  • Long tail: palavras-chave mais específicas e nichadas que são utilizadas quando o cliente já conhece o produto ou o problema que enfrenta. Normalmente possuem um volume de busca menor, mas são muito mais fáceis de conquistar.

Como realizar a pesquisa de palavra-chave

A primeira coisa a ser feita antes de otimizar o conteúdo ou criar novos textos é entender melhor o segmento e conhecer as palavras-chave que podem ser utilizadas.

Existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas para pesquisa de palavras-chave, como a Semrush, Ubersuggest, Keyword Tool, WordStream e muitas outras.

Tomando como base a primeira opção, basta seguir quatro passos:

  1. Acesse o site da Semrush e crie uma conta;
  2. No menu lateral esquerdo, clique em “Visão geral de palavras-chave”;
  3. Digite algum termo conhecido e confirme;
  4. Confira os dados apresentados pela ferramenta.

A ferramenta permite a descoberta de long tails, termos relacionados, perguntas e outras opções, também é possível pesquisar termos de acordo com algum concorrente.

Obs: a versão gratuita da Semrush permite um número limitado de pesquisas por mês.

Dicas para escolher as palavras-chaves certas

Agora que você já sabe como pesquisar, é importante saber como escolher as palavras corretas. Para isso, confira uma breve explicação das nomenclaturas utilizadas na maioria dessas ferramentas:

  • Volume de pesquisa: essa métrica apresenta uma média de pesquisas realizadas mensalmente nas ferramentas de busca. É claro que os dados não são 100% fiéis à base do Google, pois se trata de uma ferramenta de terceiro.
  • Dificuldade: aqui existe uma métrica que varia muito de acordo com a ferramenta, mas todas classificam o que é fácil de conquistar e o que é quase impossível. Utilize ao máximo os termos “fáceis” no início de algum projeto.
  • CPC: o Custo por Clique é uma métrica com o valor estimado do custo do Google Ads, muito útil se você pretende trabalhar com campanhas.
  • Intenção de compra: a intenção de compra é definida com base nos resultados da SERP. Quanto mais produtos são apresentados pelo Google, maior a probabilidade de ser uma intenção de compra. No geral, existem as intenções de informacionais, navegacionais, comerciais e transacionais.

Com todo esse contexto em mente, lembre-se sempre de pesar a intenção do usuário com o volume de pesquisa para definir o que são termos que serão trabalhados a longo prazo e também considere a dificuldade e CPC para definir as prioridades de conteúdos.

Gostou da dica de hoje? Compartilhe com seus colegas de trabalho para montar uma boa estratégia nos próximos meses!