A Evolução dos Links “nofollow” para conteúdos de terceiros

Links nofollow

Há 14 anos, Google, Yahoo e Microsoft introduziram coletivamente o atributo “nofollow”, visando o combate ao spam e a melhoria de qualidade dos links inseridos em sites. Essa atualização foi essencial para diminuir comentários mau intencionados dentro de plataformas de blogging, como o Blogger e WordPress.

Esse atributo é muito adotado em portais de notícias que possuem espaço publicitário, pois links pagos não podem passar autoridade do site para o anunciante, o que evita penalizações relacionadas à esquema de links.

Até mais, rel=”nofollow”. Olá rel=”sponsored” e rel=”ugc”

Um dos grandes pontos dos links nofollow é que o mecanismo de busca simplesmente desconsidera esse link e não vai até o site encontrado. Existem pontos bons ruins para isso. Do lado positivo, temos a redução de spam e indicação do que deve ou não transmitir autoridade. Do lado negativo, temos a falta de diferenciação do link e a banalização de seu uso.

Exatamente por isso, os buscadores encontraram uma maneira de identificar melhor a utilidade de cada link.
O Google tratou como novas formas de identificar a natureza dos links:

Exemplos de uso do nofollow antes de atualização

Como mencionado anteriormente, portais de notícia utilizavam-no para linkar para anunciantes. Comentários em blogs também são marcados com o atributo, links na Wikipédia, produtores de conteúdo que não se sentem seguros ao linkar para determinado site, e etc.

Com as novas opções, o uso fica separado da seguinte forma:

rel=”sponsored”

Atributo utilizado para identificar links de anúncios, patrocínios, publieditorial e outros.

rel=”ugc”

User Generated Content, em tradução literal “Conteúdo Gerado pelo Usuário”. Deve ser utilizado principalmente para comentários, postagens em fóruns ou artigos em blogs que aceitam conteúdo sem aprovação.

rel=”nofollow”

Com toda essa diferenciação, o nofollow tornou-se responsável pelos links que não passarão nenhuma autoridade, crédito ou endosso.

Nofollow, Sponsored e UGC afetam o posicionamento?

Segundo o próprio blog do Google, sim. Todos os links contarão como consideração, sejam como um complemento ou sugestão de serviço/produto.

Claro que continuarão sem transmitir autoridade, mas talvez tenhamos uma nova forma de encarar links.

Quando essas mudanças entram em vigor?

As mudanças poderão ser vistas a partir de 1 de março de 2020. Até lá, os responsáveis devem adequar os links apontando para páginas que não desejam indexar, seja com metatags ou atualização do arquivo robots.txt.