O que é o código EAN e para que serve

EAN Supermercado

O EAN desempenha um papel fundamental para varejistas, fabricantes e distribuidores em todo o mundo, pois além de promover agilidade e padronização, ele é internacionalmente reconhecido. Neste artigo, exploraremos em detalhes sobre o que é o código EAN, suas aplicações e como gerar, confira!

O que é o código EAN

O código EAN, que significa European Article Number (Número de Artigo Europeu em tradução livre), é um padrão de código de barras utilizado em todo o mundo para identificar produtos em diversos pontos de venda. Ele é composto por 13 dígitos que contém informações sobre o produto, o fabricante e o país de origem.

Esse sistema de codificação é amplamente utilizado por varejistas, fabricantes e distribuidores para rastrear inventário, processar vendas e gerenciar informações de produtos. Ele permite uma identificação rápida e precisa de produtos individuais e ajuda na eficiência e precisão de operações de varejo e cadeias de abastecimento.

O código EAN é fundamental para o varejo, em especial supermercados, lojas de materiais de construção e farmácias.

Para que serve o código EAN

As principais utilidades do código EAN são identificar e rastrear produtos de forma única e padronizada em todo o mundo, já que cada código é único para um produto específico, incluindo variações como tamanho e cor. Isso facilita a identificação rápida e precisa de produtos em lojas e armazéns.

Além disso, ele ajuda varejistas a controlar o estoque de forma eficiente, rastreando a quantidade de produtos disponíveis e facilitando a reordenação quando necessário.

Nos pontos de venda, o EAN dá agilidade possibilitando os profissionais de caixa a apenas passarem o produto no leitor, acelerando o processo de checkout.

Todos os produtos são obrigados a ter o EAN?

Não, nem todos os produtos são obrigados a ter um código EAN. A exigência do código depende de vários fatores, incluindo o tipo de produto, o mercado em que está sendo vendido, e os requisitos específicos dos varejistas e distribuidores.

Alguns dos setores em que é o obrigatório o uso:

  • Produtos de Consumo, tais como supermercados;
  • Produtos de importação e exportação, especialmente os industrializados;

Alguns produtos acima podem ser excluídos da necessidade de um código EAN, como itens vendidos em pequenas quantidades, produtos feitos à mão, ou aqueles vendidos diretamente ao consumidor por pequenos fabricantes ou artesãos.

Qual a diferença entre EAN, DUN, UPC e GTIN?

EAN, DUN, e UPC são todos sistemas de codificação que são usados para identificar produtos, mas eles têm diferenças em termos de estrutura, aplicação e região de uso. Vamos olhar para cada um deles:

EAN (European Article Number)

  • Composto por 13 dígitos.
  • Utilizado internacionalmente, mas originou-se na Europa.
  • Identifica produtos no nível de varejo para venda, gerenciamento de estoque e outras aplicações comerciais.
  • Pode incluir informações como país de origem, fabricante e produto específico.

UPC (Universal Product Code)

  • Composto por 12 dígitos.
  • Principalmente utilizado na América do Norte.
  • Similar ao EAN na sua função e aplicação, mas com uma estrutura ligeiramente diferente.
  • Também usado para identificar produtos no nível de varejo.

DUN (Dun’s Number)

  • Composto por 9 dígitos.
  • É uma codificação relacionada ao sistema D-U-N-S (Sistema de Número de Dados Universal) desenvolvido pela Dun & Bradstreet.
  • Não é usado para identificar produtos individuais, mas sim para identificar empresas e organizações.
  • Usado em análise de crédito, verificação de negócios, e outros contextos corporativos.

GTIN (Global Trade Item Number)

  • Pode ser composto por 8, 12, 13 ou 14 dígitos, dependendo da aplicação. GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 e GTIN-14 são os formatos possíveis.
  • É uma estrutura universal que engloba diferentes tipos de códigos de barras, incluindo EAN e UPC.
  • É uma abordagem global para identificar produtos em diferentes países e setores.

Como descobrir o EAN de um produto?

Existem diversas maneiras de descobrir o código EAN de um produto, como verificar a embalagem de venda do produto; consultar o fabricante ou fornecedor, principalmente em produtos menores que não acompanham a embalagem; pesquisar online pelo modelo do produto e fabricante; utilizar software de gestão de inventário; verificar documentos de compra e notas fiscais de entrada.

Todas essas formas são úteis, mas nem sempre se aplicam a todos os produtos. Frutas, por exemplo, não possuem códigos na casca.

Como gerar um código EAN

Gerar um código EAN para um produto é um processo que envolve várias etapas e deve ser feito em conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis.

Primeiro, é preciso obter um prefixo da empresa junto à organização responsável pela emissão de códigos de barras do país. No Brasil, a responsável por isso é a GS1

Depois, é preciso identificar o produto e cada variação do produto, como cor ou tamanho, cada uma delas precisará de um EAN único.

Então é preciso criar o código EAN combinando o prefixo da empresa com o número do item e um dígito de controle. Esse dígito é calculado usando uma fórmula específica que leva em conta os outros dígitos do código EAN.

Pronto! Agora é só converter o EAN em um gráfico de código de barras para que possa ser lido por scanners.

Depois de testar em alguns leitores, basta aplicar ou colar o código nos produtos e manter o registro para evitar produtos com código duplicado.

Importante: A obtenção e utilização de códigos EAN devem ser feitas em conformidade com as regulamentações e padrões aplicáveis, é imprescindível buscar suporte de uma empresa especializada.

Qual a importância do EAN/GTIN no e-commerce?

Em 2016, o GTIN tornou-se obrigatório para produtos anunciados no Google Shopping. A obrigatoriedade começou com 50 marcas em 15 de setembro de 2015 e expandiu-se para todos os produtos com GTIN em 2016. O uso correto do GTIN garante maior eficiência e segurança nos processos, facilita o controle de estoque, e ajuda a combater fraudes.

Lembrando que o GTIN abrange o EAN e UPC e por isso pode ter diferentes estruturas (GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13, GTIN-14).

No Google Shopping, a maior plataforma de anúncios de varejo, a configuração inadequada pode levar à rejeição dos produtos na plataforma, enquanto o uso correto pode aumentar a taxa de conversão em até 20%.

O Google exige o GTIN para tornar as pesquisas mais relevantes e otimizar os links patrocinados, melhorando assim a experiência do usuário e os resultados das vendas online.

Conclusão

Conhecer mais sobre o EAN, UPC e GTIN é indispensável para quem trabalha com varejo, principalmente no meio online, onde boa parte dos produtos são padronizados e possuem esses códigos.

Além de melhorar o controle de estoque, entrada de notas fiscais e aumentar a produtividade do time, o uso correto ainda pode potencializar as vendas do e-commerce.

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